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Barra Mansa mergulha no caos: atentado a tiros deixa três feridos e revela poder bélico do crime organizado

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

Mais uma vez, a violência escancarou sua presença em Barra Mansa. Na noite de quarta-feira (16), três jovens foram baleados no bairro Vila Ursulino, um dos muitos territórios da cidade que vêm sendo tomados pela criminalidade sem que o poder público ofereça respostas concretas. A cena é cada vez mais comum: corpos no chão, sirenes, cápsulas espalhadas pelo asfalto e o medo instalado nas casas.


Segundo informações das forças de segurança, duas das vítimas foram socorridas por equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU. A terceira foi levada por familiares. Um foi atingido no pescoço, outro no tórax, e o terceiro sofreu ferimentos nas pernas e no quadril. Nenhum boletim médico havia sido divulgado até a manhã desta quinta-feira.


Mas a gravidade da ocorrência vai além dos ferimentos. No local, a Polícia Militar encontrou nada menos que 13 estojos de fuzil calibre 5.56 e 3 de pistola 9mm — armamento de guerra, com poder de fogo muito superior ao de qualquer viatura comum. Na mesma rua, foi localizada uma bolsa com dois tabletes de maconha, 30 sacolés prontos para venda, 25 munições de 9mm, 15 pinos de cocaína, cinco frascos de clorofórmio e até um carregador de arma quebrado.


A pergunta que não quer calar é: onde está o controle do Estado? O que vimos em Vila Ursulino foi um verdadeiro campo de guerra, com jovens sendo alvejados como em uma execução pública, e criminosos armados com material bélico digno de facções do Rio de Janeiro — e não de uma cidade do interior.


A Secretaria de Ordem Pública permanece em silêncio. A Prefeitura, até o momento, não se manifestou. Enquanto isso, a população continua à mercê da violência, sem policiamento ostensivo, sem investimentos em prevenção e sem perspectiva de segurança. E o pior: tudo isso em um bairro residencial, cercado de escolas, comércios e famílias que só querem viver em paz.


Barra Mansa está adoecendo, cercada pelo tráfico, pelo medo e pela omissão. O episódio desta quarta-feira não é um caso isolado, é parte de uma escalada de violência que há tempos deixou de ser pontual para se tornar rotineira.


Até quando a cidade vai seguir refém da criminalidade enquanto o poder público observa à distância?


 
 
 
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