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Bolsonaro desiste de quatro testemunhas em processo que apura tentativa de golpe

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 30 de mai.
  • 2 min de leitura

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a desistência dos depoimentos de quatro testemunhas que haviam sido indicadas no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado, após as eleições de 2022. A manifestação foi enviada nesta quinta-feira (29), segundo revelou a TV Globo.


Entre os nomes retirados estão dois ex-ministros do governo Bolsonaro: o deputado federal e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e Gilson Machado, que comandou a pasta do Turismo. Também saem da lista o advogado Amauri Feres Saad, que teria participado da elaboração de uma minuta golpista, mas não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e o médico Ricardo Peixoto Camarinha, que atuou como cardiologista do ex-presidente.


Bolsonaro é réu na ação penal, junto com outras 30 pessoas, acusadas pela PGR de atuarem para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter Bolsonaro no poder de forma ilegal.


Os depoimentos das testemunhas indicadas exclusivamente pela defesa do ex-presidente começam nesta sexta-feira (30). Entre elas estão o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi ministro da Infraestrutura; Giuseppe Dutra Janino, ex-secretário de Tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); o coronel Wagner de Oliveira, que integrou a comissão que acompanhou as eleições; e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil.


Duas das oitivas mais aguardadas são as dos ex-comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Marinha, brigadeiro Baptista Júnior. Ambos já confirmaram que participaram de conversas com Bolsonaro e o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, sobre a existência de uma minuta que previa medidas de ruptura institucional.


A última rodada de audiências está marcada para a próxima segunda-feira (2) e inclui testemunhas indicadas por Bolsonaro, Anderson Torres e Braga Netto — entre elas o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o general Gustavo Henrique Dutra, ex-comandante militar do Planalto.


Até agora, o STF ouviu 43 testemunhas. Das 82 arroladas inicialmente, 16 foram dispensadas pelas defesas e outras duas prestaram declaração por escrito.



 
 
 

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