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Correios anunciam corte de custos e nova plataforma para enfrentar crise financeira

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura

Diante de um cenário de prejuízo acumulado e pressão competitiva, os Correios anunciaram nesta terça-feira (13) um pacote de medidas para reduzir em 12% os custos operacionais e equilibrar as contas da estatal. Em 2023, a empresa registrou um rombo de R$ 2,6 bilhões.


Entre as principais ações previstas estão a venda de imóveis ociosos, revisão de contratos, otimização da malha logística e incentivo à redução voluntária da jornada — com corte proporcional de salários. A previsão é de que, além da economia, as medidas contribuam para aumentar a receita em até R$ 3,1 bilhões.


“O momento exige responsabilidade e criatividade. Vamos otimizar a operação sem abrir mão da nossa missão pública”, declarou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, durante coletiva de imprensa.


Principais medidas anunciadas:

• Compartilhamento de unidades operacionais;

• Corte de gastos com manutenção de prédios e equipamentos;

• Reestruturação da rede de atendimento ao público;

• Revisão de contratos nas 10 maiores superintendências;

• Otimização do transporte terrestre e aéreo.


Os Correios também planejam investir em tecnologia, com a adoção de sistemas de inteligência artificial e automação para melhorar o monitoramento e a logística de cargas.


Uma das principais apostas da estatal é o lançamento do marketplace “Mais Correios”, no próximo dia 19. Inicialmente voltada para os servidores da empresa, a plataforma permitirá a compra de produtos variados com entrega pelos próprios Correios e, futuramente, será aberta ao público geral.


A estatal quer ampliar sua presença comercial em quatro áreas estratégicas:

Encomendas e setor internacional, com precificação personalizada;

Atendimento a governos, com soluções em logística e comunicação institucional;

Pequenos e médios negócios, visando o crescimento do e-commerce;

Varejo físico, rentabilizando as agências com venda de produtos de parceiros.


Apesar das medidas que impactam diretamente os funcionários, a direção afirma que os servidores serão incluídos no processo de reestruturação, de forma voluntária e negociada.


Com o avanço de grandes operadores privados e do comércio eletrônico, os Correios tentam se reinventar para garantir sustentabilidade e relevância no mercado logístico brasileiro.


 
 
 

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