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Governo do RJ entrega 480 câmeras para monitoramento de fauna silvestre em unidades de conservação

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, realizou nesta segunda-feira (19/5) a entrega de 480 câmeras destinadas ao monitoramento da fauna silvestre em unidades de conservação estaduais e municipais. A ação tem como objetivo fortalecer estudos sobre a biodiversidade fluminense e atualizar a Lista da Fauna Ameaçada no Estado, cuja última edição foi publicada em 1998.


Além das câmeras, utilizadas como armadilhas fotográficas em pontos estratégicos de mata, também foram distribuídos equipamentos de manejo como caixas de transporte, puçás e pinções, que auxiliarão os guarda-parques no trabalho de campo. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ficará responsável pela logística e instalação dos equipamentos nas unidades de conservação.


As entregas fazem parte do projeto Fauna Ameaçada, coordenado pela Subsecretaria de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade. Todos os municípios do estado assinaram certificados de participação no monitoramento. Entre as unidades contempladas estão o Parque Estadual Cunhambebe, na Costa Verde, o Parque Estadual dos Três Picos, na Região Serrana, e o Refúgio da Vida Silvestre do Médio Paraíba.


Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, o novo levantamento é essencial para a construção de políticas públicas voltadas à preservação da fauna e da biodiversidade fluminense. A expectativa é que os dados coletados subsidiem a elaboração de um novo livro sobre as espécies ameaçadas no estado, com previsão de lançamento em até dois anos. Uma empresa especializada será contratada por meio de edital público para auxiliar na análise e organização das informações.


O monitoramento da fauna integra a Estratégia e Plano de Ação Estadual para a Biodiversidade do Rio de Janeiro, voltada para o período de 2025 a 2030. O plano busca consolidar ações de conservação em todo o estado.


A Mata Atlântica, principal bioma do território fluminense, abriga mais de 1.300 espécies de animais vertebrados. Entre elas, cerca de 620 espécies de aves, 200 répteis, 280 anfíbios e 260 mamíferos, como a onça-parda e o mico-leão-dourado, ambos em risco de extinção.


O Inea é o órgão responsável pela gestão das 40 unidades de conservação estaduais, que somam cerca de 494 mil hectares de área protegida. Essas áreas são prioritárias para a preservação ambiental e a manutenção da rica biodiversidade do estado do Rio de Janeiro.




 
 
 

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