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Renda per capita dos brasileiros cresce 9,3% em 2024, aponta IBGE

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 28 de fev.
  • 2 min de leitura

A renda per capita dos brasileiros atingiu R$ 2.069 em 2024, registrando um crescimento de 9,3% em relação a 2023, quando o valor era de R$ 1.893. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O cálculo considera tanto rendimentos do trabalho quanto outras fontes de renda, como aposentadorias, auxílios do governo e aluguéis. O levantamento também influencia o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), impactando diretamente os repasses federais para as unidades da federação.


Desigualdade entre estados


Apesar do crescimento da renda média no país, a disparidade entre estados continua evidente. O Distrito Federal lidera o ranking com uma renda per capita de R$ 3.444, mais que o triplo do Maranhão, que registra a menor média nacional, com R$ 1.077.


Entre os estados com maior renda per capita, São Paulo aparece em segundo lugar com R$ 2.662, seguido pelo Rio Grande do Sul (R$ 2.608) e Santa Catarina (R$ 2.601). Já nas últimas colocações, além do Maranhão, estão Ceará (R$ 1.225), Amazonas (R$ 1.238) e Acre (R$ 1.271).


Confira a renda per capita por estado:

Maiores rendas:

• Distrito Federal: R$ 3.444

• São Paulo: R$ 2.662

• Rio Grande do Sul: R$ 2.608

• Santa Catarina: R$ 2.601

• Rio de Janeiro: R$ 2.490

Menores rendas:

• Ceará: R$ 1.225

• Amazonas: R$ 1.238

• Acre: R$ 1.271

• Maranhão: R$ 1.077


Fatores que influenciam o crescimento da renda


Especialistas apontam que o aumento da renda per capita está relacionado à recuperação do mercado de trabalho, com redução do desemprego e aumento da formalização, além do impacto de auxílios governamentais e reajustes em benefícios previdenciários. No entanto, a desigualdade regional continua sendo um desafio, com estados do Norte e Nordeste apresentando médias significativamente menores do que os do Sul e Sudeste.


O crescimento da renda per capita é um indicador positivo para a economia, mas reforça a necessidade de políticas públicas para reduzir a desigualdade e garantir um desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões do país.



 
 
 

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