Rio inicia vacinação contra nova subvariante da covid-19 em idosos a partir de 80 anos

Teve início nesta segunda-feira (19), no município do Rio de Janeiro, a campanha de vacinação contra a nova subvariante da covid-19, a JN.1. A primeira fase contempla idosos com 80 anos ou mais, que já podem receber a dose atualizada do imunizante nas unidades de Atenção Primária, como clínicas da família e centros municipais de saúde, além de pontos estratégicos, como o Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, e o posto no ParkShoppingCampoGrande.

A vacina, adaptada para oferecer maior proteção contra a variante em circulação atualmente no Brasil e em diversos países, marca mais uma etapa da estratégia de atualização anual, conforme explicou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

“Hoje começamos a vacinar pessoas com mais de 80 anos com a vacina atualizada para a subvariante JN.1 da covid-19. Essa variante já está circulando no mundo todo. No ano passado, vacinamos com a XBB e, no ano anterior, com a bivalente”, disse Soranz.

Antes desta fase, a campanha já havia contemplado idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPIs). Agora, o foco se volta aos demais idosos a partir de 80 anos, e outras faixas etárias serão convocadas nas próximas semanas, conforme o cronograma do Ministério da Saúde.

No primeiro dia da nova etapa, os idosos compareceram cedo para garantir a dose. O aposentado Joel Chagas, de 81 anos, foi um dos primeiros a se vacinar no Super Centro Carioca. “É muito importante se vacinar, é algo que sempre tenho o cuidado de fazer. Adoro passear, fazer caminhada, e para me acompanhar tem que tomar a vacina comigo”, contou.

Edir Ribeiro da Costa, de 82 anos, também não perdeu tempo. “Vim logo porque queria me imunizar. Assim a gente pode sair e se sentir um pouco mais segura”, afirmou.

Além da vacina contra a covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância da imunização contra outras doenças sazonais. Estão disponíveis as vacinas contra gripe (influenza), indicada para todas as pessoas a partir de seis meses de idade, além daquelas contra febre amarela e sarampo, conforme os critérios do calendário vacinal.

As autoridades de saúde alertam que manter a vacinação em dia é fundamental para a proteção individual e coletiva, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.