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Promessas, fotos e mais do mesmo: o roteiro que Volta Redonda já conhece bem

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 12 horas
  • 1 min de leitura

Terminou mais uma agenda de prefeito e deputado no Palácio Guanabara, com direito a foto, agradecimentos, sorrisos e, claro, a promessa de “novidades em breve”. O enredo é conhecido. Volta Redonda assiste, mais uma vez, ao teatro das promessas — aquele que nunca sai de cartaz.


O discurso é bonito: obras que “serão entregues em breve”, como o Hospital Veterinário, a expansão do Hospital São João Batista e o Hospital dos Olhos. Tudo soa grandioso, moderno, eficiente. O problema é que a população já aprendeu a desconfiar do “em breve” dos políticos. É uma expressão que, traduzida para a realidade, pode significar meses, anos ou nunca.


Dessa vez, o governador Cláudio Castro garantiu apoio — “em tudo que for possível”. E o que seria possível? Recursos? Obras? Ou apenas apoio político, aquele que rende palanque, mídia e capital eleitoral, mas pouco ou quase nada para quem depende de um hospital decente, de uma consulta, de uma cirurgia que não chega?


Enquanto isso, as filas na saúde continuam, os problemas estruturais se acumulam e a sensação de abandono cresce. A reunião técnica da próxima semana, que será conduzida pelo deputado Munir Neto, promete alinhar demandas. Mas alinhar demandas não significa resolver problemas. Significa, no máximo, prolongar prazos e alimentar expectativas.


Volta Redonda não precisa de mais discursos, nem de mais encontros protocolares no gabinete do governador. Precisa de soluções concretas, prazos reais e, principalmente, respeito com a população. Porque prometer ficou fácil. Difícil é cumprir.



 
 
 

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