top of page
Buscar

Rio confirma mais duas mortes por febre do oropouche; estado soma três óbitos em 2025

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 6 horas
  • 2 min de leitura

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou, nesta quarta-feira (21), mais duas mortes provocadas pela febre do oropouche no estado. Com isso, o número de óbitos registrados pela doença em 2025 sobe para três. As informações constam nos dados oficiais obtidos por O Globo.


As vítimas são duas mulheres, moradoras de Macaé e Paraty, que começaram a apresentar os sintomas em março. Ambas foram internadas, mas não resistiram às complicações causadas pelo vírus.


Os exames foram analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), que confirmou a presença do vírus oropouche nas amostras. A doença é transmitida pelo mosquito-pólvora (Culicoides paraensis), um inseto pequeno, tecnicamente classificado como mosca.


A SES-RJ informa que os casos são considerados isolados e não houve registro de novos quadros graves, internações ou mortes nesses municípios desde então.


A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, reforçou que a vigilância epidemiológica permanece ativa em todo o estado. “Estamos desde o ano passado aprimorando os protocolos de monitoramento e atendimento. É fundamental que a população e os gestores municipais mantenham as ações preventivas”, afirmou.


A febre do oropouche tem sintomas parecidos com os da dengue, o que pode dificultar o diagnóstico nos primeiros dias. Os sinais mais comuns são febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares, nas articulações, além de calafrios, náusea e vômitos. A maioria dos pacientes se recupera em poucos dias, mas há risco de agravamento em pessoas mais vulneráveis.


O estado do Rio contabiliza, até o momento, 1.581 casos confirmados da doença. As cidades com maior número de notificações são: Cachoeiras de Macacu (649), Macaé (502), Angra dos Reis (320), Guapimirim (168) e Paraty (131).


Apesar do crescimento dos casos, a Secretaria de Saúde garante que a situação está sob controle, sem registro de surtos ou aumento da mortalidade.


A transmissão ocorre em áreas próximas a matas, especialmente onde há acúmulo de matéria orgânica. As autoridades reforçam que a principal forma de prevenção é combater o mosquito vetor, adotando medidas como eliminação de criadouros, uso de repelentes e roupas que cubram a pele.


O monitoramento segue sendo realizado em parceria com as prefeituras, com reforço nas ações nas cidades com maior incidência da doença.


 
 
 

Comments


bottom of page